Sociologia, a antropologia e a administração: a integração indivíduo e a organização, baseado na teoria estruturalista.

17 de novembro de 2008

A sociologia é uma ciência que complementa o estudo da administração, assim muitas teorias administrativas derivam da sociologia. Estudo relacionado à formação de grupos e comportamento do sujeito no grupo tem base sociológica e antropológica, por exemplo: motivação, negociação, gestão de conflito etc.

A teoria Estruturalista surgiu por volta da década de 50, como um desdobramento das análises dos autores voltados para a Teoria da Burocracia que tentaram conciliar as teses propostas pela Teoria Clássica e pela de Relações Humanas.

Com essa informação podemos afirmar que a teoria Estruturalista, com seu surgimento está voltada para inter-relação do indivíduo dentro das organizações, ou seja, tem se preocupado com o comportamento do indivíduo dentro e fora da organização. É uma abordagem que visa o homem organizacional compreendidos numa alusão à Teoria Clássica e à de Relações Humanas, bem como as recompensas e sanções materiais e sociais que devem ser consideradas no comportamento das pessoas.

Uma das contribuições da Teoria Estruturalista foi exatamente a de relacionar as relações formais e informais dentro e fora da organização.
“Encontrar equilíbrio entre os elementos racionais e não-racionais do comportamento humano constitui um ponto principal da vida, da sociedade e do pensamento modernos. Constitui também o problema central da Teoria das Organizações”. (Amitai Etzioni, Organizações Modernas, 1967).

Sociologia, a antropologia e a administração: a integração indivíduo e a organização, baseado na teoria estruturalista.

A sociologia é uma ciência que complementa o estudo da administração, assim muitas teorias administrativas derivam da sociologia. Estudo relacionado à formação de grupos e comportamento do sujeito no grupo tem base sociológica e antropológica, por exemplo: motivação, negociação, gestão de conflito etc.

A teoria Estruturalista surgiu por volta da década de 50, como um desdobramento das análises dos autores voltados para a Teoria da Burocracia que tentaram conciliar as teses propostas pela Teoria Clássica e pela de Relações Humanas.

Com essa informação podemos afirmar que a teoria Estruturalista, com seu surgimento está voltada para inter-relação do indivíduo dentro das organizações, ou seja, tem se preocupado com o comportamento do indivíduo dentro e fora da organização. É uma abordagem que visa o homem organizacional compreendidos numa alusão à Teoria Clássica e à de Relações Humanas, bem como as recompensas e sanções materiais e sociais que devem ser consideradas no comportamento das pessoas.

Uma das contribuições da Teoria Estruturalista foi exatamente a de relacionar as relações formais e informais dentro e fora da organização.
“Encontrar equilíbrio entre os elementos racionais e não-racionais do comportamento humano constitui um ponto principal da vida, da sociedade e do pensamento modernos. Constitui também o problema central da Teoria das Organizações”. (Amitai Etzioni, Organizações Modernas, 1967).

Maria Helena Mulher Guerreira

6 de novembro de 2008


Comentário sobre a Modalidade da Língua em relação à Produção do Vídeo para o Projeto Integrador


Na produção do vídeo entrevistamos a Sra. Maria Helena para sabermos por que a opção pelo trabalho autônomo, como ela administra seu negócio e quais as dificuldades encontradas por ela, para manter seu comércio.

Percebemos com o decorrer da entrevista que a forma como as pessoas se expressam está diretamente relacionada ao ambiente social em que elas estão inseridas.
A linguagem está dividida em três níveis, o culto, utilizado por pessoas que dominam as regras gramaticais e que pertencem a grupos sociais mais seletos; O coloquial que é comumente utilizado por pessoas que foram escolarizadas, mas que vivem em ambientes mais comuns; e o popular utilizado por pessoas não escolarizadas ou pouco escolarizadas.
A trajetória profissional da entrevistada relatada em poucos minutos nos faz perceber que suas necessidades de sobrevivência foram mais pungentes fazendo com que a sua dedicação aos estudos não fosse possível.
Apesar da Sra. Maria Helena não dominar as regras da gramática, percebemos que é uma pessoa comunicativa e de percepção rápida. Bem clara e concisa em suas respostas se faz entender ao responder todas as perguntas feitas.
Contudo percebemos que a “língua” é mais que um meio de comunicação; é um meio de sobrevivência e identificação do indivíduo na sociedade.

Filme "O Amor é Contagioso."

4 de novembro de 2008

Comentário crítico do filme “O amor é contagioso” baseado nos pressupostos da importância e conseqüência das emoções no individuo, nas organizações e nas relações interpessoais. Ambos, para alcançar êxito em nossas iniciativas, dependemos muito da postura e da tomada de decisões, buscando soluções direcionadas para cada indivíduo, que merece respeito e estímulos para superar nossas dificuldades e conquistar novos horizontes.
O individuo ao sentir-se isolado perde o incentivo e a perspectiva de vida que dependem muito da motivação para superações, dentro da organização, onde o individuo na visão perceptual, supera a importância da determinação de atitudes em sua vida. Diante dessa circunstância é inegável que os seres humanos busquem o incentivo na possível forma de satisfazer as suas necessidades emocionais. Além de segurança, diversão, conforto, facilidade para o convívio, com o objetivo de trazer maiores resultado para a vida na organização. Tanto para Dr. Patch Adams (ator principal do filme: “O amor é contagioso”) e para os indivíduos, ambos, buscam o mesmo desafio na mudança no seu dia-a-dia. Segundo, o Doutor Patch na sua percepção da realidade emocional, demonstra que o amor é um dos sentimentos mais importante na vida do ser humano e que existem pessoas que precisam desse sentimento, pois sofrem de solidão, tédio e medo. Esse tratamento não pode ser curado com uma simples pílula, mas sim, com a superação do método trazido pela felicidade, na redução da ansiedade dos pacientes e na satisfação que proporcionam superações, mostrando que os líderes não devem tratar os indivíduos apenas pelas doenças e fraquezas. Patch acredita firmemente no poder de cura do amor e do riso. Para obter sucesso em ambas as partes, o tratamento mais eficaz é a esperança, o amor, o relaxamento e a simples alegria de viver. Onde os seres humanos na busca do capitalismo, esquecem dos valores que a vida proporciona.
Ele nos mostra que os principais fatores para a saúde e para as superações dos problemas da vida, não estão apenas nas últimas maravilhas tecnológicas, mas também, em coisas comuns como o amor, a compaixão, a amizade, a esperança, a superação e a satisfação no coração de todas as pessoas que estão em busca do bem-estar no ambiente estabelecido.

Comentário do filme "Tempos Modernos - Charles Chaplin."

31 de outubro de 2008

O filme Tempos Modernos é uma crítica clara aos métodos utilizados pelas escolas clássicas. A Mecanização do trabalho e a desvalorização do indivíduo enquanto um ser social é nítida em várias cenas do filme.
É possível também notar a limitação do trabalhador frente às atividades que desenvolviam. Por serem treinados e obrigatoriamente forçados a desenvolver as mesmas funções tornavam-se “profissionais” incompletos limitados a atuar na mesma função sempre.
Segundo os Teóricos mais críticos essa “especialização” dos trabalhadores era vantajosa apenas para os donos das fábricas, pois tinham a cada dia, profissionais mais rápidos e consequentemente mais produtivos. Em contrapartida formavam pessoas insatisfeitas e frustradas, sobretudo em suas vidas pessoais.
A fiscalização constante e a aceleração das rotinas de produção eram pontos abordados pela teoria clássica e também estão presentes no filme. Em determinados momentos do filme torna-se possível perceber a forma negativa como toda essa pressão e cobrança excessiva influenciava a vida dos operários.
Eles passavam a viver as rotinas da fábrica involuntariamente no seu cotidiano, tornando-se pessoas que viviam em função do trabalho e não trabalhavam em função da vida. A preocupação capitalista dos donos das fábricas inviabilizava qualquer possibilidade de humanização das técnicas trabalhistas.
Por serem profissionais de uma única função, os operários tinham nas fábricas seu único meio de sobrevivência, visto que se tornavam obrigatoriamente dependentes das atividades que desenvolviam, pois eram as únicas quais dominavam conhecimento.
A centralização do poder é uma outra característica das escolas clássicas e que está presente no contexto do filme. As cenas em que mostra o dono da fábrica observando os seus operários pelos monitores retratam além da centralização a impessoalidade que os operários eram tratados.
Contudo no bojo de todos esses fatores e os métodos utilizados pelos clássicos começa a surgir os primeiros estudos da escola de relações humanas, que não foi mencionada no filme, mas que começou a dar os seus “primeiros passos” considerando justamente a situação imposta aos operários pela abordagem clássica.
O filme tempos modernos protagonizado por Charles Chaplin é o “retrato dos ideais capitalistas” e, sobretudo o reflexo dos primeiros estudos do comportamento do indivíduo nas organizações.

Subjetividade no Trabalho

21 de outubro de 2008

Uma organização, sendo ela grande ou pequena, é composta por uma grande variedade de individuos iguais perante á lei , e diferente perante os homens , que se disitingue pela cor, cultura ou opção sexual, distinção que muitas vezes é marcada, pelo preconceito ou prejuízo, e não é levado em conta seus sentimentos e seus problemas. Ser igual ou diferente não é um problema a ser a ser resolvido ou superado, mas uma realidade a ser aceita , pois que se observe as qualificações de cada cidadão e não a embalagem de que nada produz.Hoje em dia a visão do trabalho específico para mulheres tem distânciado, mas ainda há uma rejeição muito clara como por exemplo as mulheres serem motorista de ônibus que não são levadas muito á sério sendo chamadas de barbeira como diz um ditado popular " lugar de mulher é pilotando fugão" e de homens serem bordadores sendo considerados homossexuais. O preconceito afeta muito a objetividade do indivíduo pois a nossa vida é rodeada de sentimentos, esperanças e sonhos. O homem dentro de uma organização é o mesmo homem que sonha e tem sentimentos e é difícil não expressar quando algo nos frusta, nos deixa abatido ou nos deixa alegre . ter uma visão da dimensão subjetiva nos ajuda a entender um pouco o que necessita uma empresa a ponto de que seus funcionários se sintam bem e que certos problemas não venham interferir em seu desempenho profissional, como muitas empresas adotaram métodos de descontração em seu ambiente. A falta de equilíbrio entre a vida profissional e a vida familiar, facilmente causará ao individuo um estress emocional que pode proporcionar uma síndrome chamada Síndrome de Bournout, o termo Bournout resultou na junção bourn (queima) e out (exterior), caracterizando um tipo de estress. Ás vezes a falta de iniciativa de mudar de profissão podem no futuro causar uma decepção profunda por não ter coragem de "chutar o balde", e passar a vida se menosprezando achando que não tem capacidade de exercer outra função. Todo ser humano tem o direito de analisar sua própria capacidade e não se deixar vencer pela falta de oportunidade.

Comentário sobre o artigo de autoria de Sérgio C. Navega: é possível Racionalidade e Emoção conviverem?

1 de outubro de 2008

Os seres humanos são em sua totalidade dotados de razão e emoção. Duas faces inseparáveis de uma mesma moeda que lutam diariamente em busca de harmonia. A questão é ser racional, emocional ou um híbrido dos dois sentidos?
Na história da evolução do homem podemos perceber que o lado instintivo que podemos considerar emocional foi perdendo espaço para o lado racional. A razão, portanto, não é algo que tenha expressão explícita em nossos genes, na realidade um comportamento aprendido.
O fato de estarmos hoje inseridos em um ambiente social mais sofisticado nos condiciona a ponderar mais nossas reações. A razão funciona como um “termômetro” das emoções, uma espécie de auxiliar que tem como modificar a expressão do que sentimos e externamos.
A questão não é banir as emoções, mas sim conduzi-las de forma a não perdemos os sentidos ignorando assim o lado racional. A estrutura emocional das pessoas não é sempre a mesma a vida toda. Nossas emoções estão condicionadas a uma série de fatores externos que influenciam diretamente no contexto instintivo do ser humano.
Portanto, embora sejamos seres muito emocionais, é indispensável que usemos o bom senso para nortear os rompantes dessas emoções. O indivíduo que é “escravo” dos sentimentos torna-se vulnerável, por outro lado o que é extremamente racional priva-se de viver sensações e momentos de prazer e até mesmo de aprendizagem.
É fato que todos precisamos viver e expressarmos nossas emoções, porém somos seres sociais, precisamos de convívio e interação e o desequilíbrio dessas duas forças (razão/emoção) produz conflitos e situações adversas.
Ao contrário do que em muitos momentos pensamos razão e emoção não são contrárias entre si, na verdade se completam. O ideal é identificarmos de que forma podemos aliar razão, bom senso e os nossos sentimentos para obtermos melhores resultados.O reconhecimento de que as emoções ou sentimentos fortes podem alterar o desempenho de nossas decisões devem nos fazer buscar a melhor forma de conviver com esses dois pilares da natureza humana.

Conhecimento Empreendido por Sócrates na "Apologia" e no Livro VII da República de Platão

26 de setembro de 2008

Ambos relatavam a limitação do homem frente a sua própria ignorância. Alguns por se consideraram sábios deixam de aprender, outros, por medo de falar calam suas angústias (“Apologia Sócrates”, parágrafo II).
A atribuição da sabedoria suprema associada a um ser superior que Sócrates nomeia Deus e Platão de modo “figurado” nomeia Zeus: torna comum o objetivo de ambos os pensadores; fazer a separação entre o bem e o mal; entre a vida e a morte, e em até que ponto temos a certeza do que nos espera a cerca do novo.
Tanto Platão quanto Sócrates, revolucionaram o tempo em que viveram com a sua forma cautelosa e crítica de aquisição do conhecimento, que serve de exemplo e reflexão para os dias atuais.
Sócrates era muito conhecido em sua época por questionar ironicamente a sabedoria dos que se consideravam sábios, com o objetivo de combater a prepotência, o orgulho, a presunção do saber. Um dos métodos mais utilizados por Sócrates era maiêutica, que significa “parto de idéias”, pois sua intenção é fazer com que as pessoas, a partir da reflexão, desenvolvessem uma autonomia em sua forma de pensar, “dando luz” a novas idéias.
Platão na “Alegoria da caverna” nos convida a uma reflexão, quanto à verdade de tudo que vemos e acreditamos. Ao pensarmos que a caverna é o mundo que vivemos, os grilhões que nos prendem, são as nossas convicções e confiança nos nossos sentidos, a saída da caverna é o rompimento com os conceitos prontos que nos são transmitidos, e finalmente a tentativa de salvar os prisioneiros da caverna, que é a vontade de compartilhar o conhecimento com os que estão em sua volta.
Podemos observar que a forma como os dois filósofos buscam o conhecimento se relacionam e se completam, criticando e evidenciando a nossa passividade e conformismo na assimilação das informações que acumulamos ao longo das nossas vidas.
Tanto Sócrates quanto Platão, tinham o objetivo de fazer com que as pessoas refletissem , criando seus próprios conceitos e sentidos, esvaziando-se de si mesma e rompendo com os paradigmas. Buscando assim o conhecimento puro, sem a ilusão dos sentidos, contínuo e investigativo.
Aprender para eles, não era apenas reter informações na memória e repassá-las, como durante um bom tempo nos ensinaram, mas sim, com a finalidade de proporcionar prazer em compreender, questionar, conhecer e descobrir, o que hoje os educadores modernos chamam de aprender a aprender.
As influências de Sócrates e Platão não ficaram ultrapassadas com o tempo e a modernidade, pelo contrário, se fortaleceram e hoje são tão amplas e intensas quanto no passado.

Síntese do filme O Terminal

5 de setembro de 2008


A comunicação é “peça” fundamental para a sobrevivência da espécie humana. Essa afirmação é completamente perceptível no filme O TERMINAL. A falta de entendimento acerca do código utilizado pelo personagem Dixon, torna-se para Victor, uma ameaça a sua sobrevivência naquele lugar.

A linguagem pode ser organizada em dois grupos; verbal e não-verbal. Sendo que cabe ao emissor identificar a que proporcionará melhor entendimento para o receptor.

Apesar dessa falta de percepção por parte de Dixon, torna-se improdutiva a comunicação entre ele e Victor inúmeras vezes. Em muitos momentos mesmo utilizando-se de várias formas de linguagem, não se faz compreender.

A importância da qualidade no processo de comunicação é tamanha, que por causa de um “ruído” ou uma falha de entendimento pode ocasionar situações desastrosas, sobretudo em um ambiente profissional.

Há no final um exemplo muito claro a esse respeito; no momento em que o faxineiro Gupta interpreta o que vê de forma muito singular. Ele imagina uma história que envolve Victor e a aeromoça que em nenhum momento se comunicaram com ele diretamente. (link do filme - http://xgoogle.com.br/blog/2008/08/28/o-terminal-dublado/).

Comparando o cenário principal do filme que é o aeroporto com as organizações, podemos entender a força que tem a comunicação para o bom relacionamento, desenvolvimento e até mesmo para permanência da empresa no mercado competitivo que vivemos.

A comunicação deve ser utilizada, sobretudo com o objetivo de direcionar àqueles que estão envolvidos no processo. “O piloto que não entende a linguagem da torre não voa alto.”